EBD – Lição 12: Imersos no Espírito nos Últimos Dias | 4° Trimestre De 2022 | Adultos

  EBD | 4° Trimestre De 2022 | CPAD – Adultos – Tema do Trimestre:  A Glória e a Justiça de Deus – A Igreja e a Convocação do Profeta Ezequiel para um Despertamento Espiritual | Escola Biblica Dominical | Lição 12: Imersos no Espírito nos Últimos Dias

TEXTO ÁUREO

”Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.” (Jo 7.38)

VERDADE PRÁTICA

O rio da vida, que representa o fluir do Espírito Santo, passa no meio do povo de Deus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Gn 2.8-10 O rio do jardim do Éden aparece no limiar da humanidade
Terça– Is 44.3 Rios de águas representam também o derramamento do Espírito Santo


Quarta– Ez 36.35 A terra será restaurada no Milênio como o Éden
Quinta Jl 3.18 O profeta Joel profetiza sobre um rio fluindo da Casa de Deus para toda a Judá
Sexta – Zc 14.8 O rio revelado ao profeta Zacarias é similar ao de Ezequiel
Sábado – Ap 22.1,2 O rio puro da água da vida flui do trono de Deus no mundo vindouro

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ezequiel 47.1-12

1 – Depois disso, me fez voltar à entrada da casa, e eis que saíam umas águas de debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, da banda do sul do altar.
2 – E ele me tirou pelo caminho da porta do norte e me fez dar uma volta pelo caminho de fora, até a porta exterior, pelo caminho que olha para o oriente; e eis que corriam umas águas desde a banda direita.


3 – Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos.
4 – E mediu mais mil e me fez passar pelas águas ,águas que me davam pelos joelhos; e mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos.

5 – E mediu mais mil e era um ribeiro, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar.
6 – E me disse: Viste, filho do homem? Então, me levou e me tornou a trazer à
margem do ribeiro.
7 – E, tornando eu, eis que à margem do ribeiro havia uma grande abundância de árvores, de uma e de outra banda.
8 – Então, me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à cam­pina, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, sararão as águas.
9 – E será que toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem esses dois ribeiros viverá, e haverá muitíssimo peixe; porque lá chegarão essas águas e sararão, e viverá tudo por onde quer que entrar esse ribeiro.

10 – Será também que os pescadores estarão junto dele; desde En-Gedi até En-Eglaim, haverá lugar para estender as redes; o seu peixe, segundo a sua espécie, será como o peixe do mar Grande, em multidão excessiva.
11- Mas os seus charcos e os seus lamaceiros não sararão; serão deixados para sal.
12 – E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio.

Hinos Sugeridos:5, 387, 553 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO
O capítulo 47 é um dos capítulos mais conhecidos dos leitores do livro de Ezequiel. Nesta lição, veremos que este capítulo tem um aspecto escatológico, sob uma relação com o período do Milênio; esse capítulo tem um aspecto pneumatológico, ou seja, as águas descritas no livro podem ser comparadas ao enchimento do crente com o Espírito Santo; e, finalmente, o presente capítulo desdobra a visão escatológica do livro com o reaviva­ mento geológico do vale do Mar Morto. Portanto, a lição desta semana tem lições preciosas para a vida cristã.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Expor o aspecto escatológico do capítulo 47 de Ezequiel;
II) Apontar a implicação pneumatológica da profecia;


III) Descrever o contexto geológico do vale do Mar Morto.
B) Motivação: Uma das imagens mais bonitas no livro de Ezequiel é as águas do Templo sendo levadas ao Mar Morto, sarando as suas águas. E uma belíssima imagem do que o Espírito Santo faz na vida do ser humano hoje.
C) Sugestão de Método: É muito importante que você procure avaliar como os alunos poderiam aplicar esta lição a situações da vida deles. Nesse sentido, sugerimos as seguintes perguntas durante a conclusão:
1) Se fosse ensinar essa lição, o que você enfatizava?
2) O que você entende por aspecto escatológico?
3) O que você entende por aspecto pneumatológico? Ouça atentamente a sua classe, em seguida, procure trazer unidade as respostas de acordo com a explicação dos tópicos respectivos da lição.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Traga exemplos que mostrem o quanto o Espírito Santo agiu na vida de pessoas. Incentive a sua classe a buscar uma experiência poderosa do Espírito Santo.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto ”Águas através do Tem­plo” aprofunda a imagem das águas saindo do Templo; 2) O texto ”Sarando o Mar Morto” amplia a descrição da purificação do Mar Morto.

INTRODUÇÃO

Essa primeira parte do capítulo 47 é a continuação da visão do Templo de Ezequiel (40.1,2). A primeira parte, versículos 1-6, se concentra nas águas que fluem de debaixo do umbral do Templo e, à medida que essas águas sanadoras vão fertilizando as áreas estéreis do vale do Mar Morto, seguem aumentando o seu volume até se tornar um rio caudaloso. A segunda parte, versículos 7-12, descreve o efeito milagroso dessas águas, trazendo vida ao Mar Morto e à toda a região do Arabá. A presente lição foca o aspecto escatológico da visão, mostra a implicação pneumatológica da profecia e o contexto geológico do vale do Mar Morto.

Palavra-Chave: IMERSÃO

I – SOBRE O ASPECTO ESCATOLÓGICO

1- A nascente do rio (v.1). Vimos, na primeira lição do trimestre, que o livro de Ezequiel antecipa o aspecto apocalíptico nas Escrituras Sagradas. A visão nessa passagem é futurista e literal, e as evidências, tanto internas quanto externas, dão sustentação para uma interpretação escatológica e literal. O ”umbral da casa” é uma referência ao templo da visão do profeta (40.1,2). Os detalhes desse complexo, como dimensões de áreas, dependências e medidas, sugerem um templo literal. Isso é simples de entender. Se os dois que foram destruídos, o de Salomão (2 Rs 25.9) e o de Herodes (Lc 21.6), eram literais, não faz sentido o novo Templo ser uma mera visão idealista, corno símbolo ou figura para transmitir ideias ou simbologia. De igual modo, a promessa divina do novo Templo é também literal (Jl 3.18; Zc 14.8).

2- O guia celestial (vv.2,3a). Um personagem que aparece desde o início da visão do novo templo: ”um homem cuja aparência era como a aparência do cobre, tendo um cordel de linho na mão e uma cana de medir” (40.3) continua corno cicerone nesse ”passeio”. Esse anjo fez Ezequiel sair pelo portão do norte e, dessa forma, contornar o Templo no sentido horário em direção ao oriente. Isso porque a porta oriental estava fechada: ”Esta porta estará fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o Senhor, Deus de Israel, entrou por ela; por isso, estará fechada” (44.2). No período dos dois templos, essa porta nunca esteve trancada, e isso revela o caráter escatológico da visão.

3- Os novos frutos (v.12). A linguagem dessa passagem é apocalíptica e escatológica e tem paralelo com o livro de Apocalipse (22.1,2). A visão de Ezequiel, em relação ”a toda sorte de árvore que dá fruto para se comer […] nos seus meses produzirá frutos novos”, se refere ao Milênio e a do apóstolo João, ao mundo vindouro, a eternidade. Mas ambos os textos são literais; no novo céu e na nova terra não existe mar. O Milênio é distinto do mundo vindouro (Ap 21.1), ver a Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil (XXIII.5).

SINOPSE I

O aspecto escatológico leva em conta a literalidade do novo Templo, o fechamento da porta do Templo e a frutificação das árvores no Milênio.

II – SOBRE A IMPLICAÇÃO PNEUMATOLÓGICA

1- As águas (vv. 3-6). O ser celestial fez Ezequiel passar pelas águas, que ao caminhar o primeiro trecho de ”mil côvados”, ou ”quinhentos metros” (NAA) ”elas me davam pelos tornozelos” (v.3). Quinhentos metros mais adiante, as águas chegam aos joelhos e, depois de mais quinhentos metros, elas já estão nos lombos (v.4). Quinhentos metros mais além, essas águas já haviam se tornado num ribeiro e o profeta agora tinha que nadar (v.5). Ele atravessou o ribeiro nadando, mas depois, o ser celestial trouxe o profeta de volta para a margem do ribeiro (v.6). Qual o propósito disso? Era necessário que Ezequiel visse a extensão e a profundidade do ribeiro para reconhecer a fonte de todos esses milagres. Essa experiência da imersão do profeta nas águas tem implicações teológicas profundas (Jo 7.37-39).

2- O Espírito Santo. A imersão de Ezequiel nessas águas pode ser comparada ao crente cheio do Espírito Santo, visto que a água é um dos símbolos do Espírito (1 Jo 5.6). Os símbolos do Espírito Santo são reflexos das suas múltiplas operações. O próprio Jesus se referiu ao Espírito ao falar sobre o Espírito Santo no discurso de João 7.37-39. O Espírito Santo é ilustrado como água, pois, assim como a água é indispensável à vida física de qualquer ser vivo, da mesma maneira o Espírito é indispensável à vida do crente. A água refresca, refrigera e dá, uma sensação de tranquilidade e bem-estar, e é isso que o Espírito Santo realiza na vida do crente (Is 44.3). Ademais, não podemos esquecer que o Senhor Jesus Cristo é a fonte de água viva (Jo 4.14).

3- Imerso nas águas e no Espírito (vv.3-5). O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade, ou seja, é uma pessoa (Mt 28.19). Como Ele pode ser uma pessoa e os crentes serem cheios dEle? ”Todos foram cheios do Espírito Santo” (At 2.4). Ser cheio do Espírito Santo é uma expressão que indica estar o cristão nos domínios do Espírito (At 4.8; Ef 5.18). Isso está bem ilustrado na visão de Ezequiel inundado nas águas sanadoras que brotam do Templo de Deus (Ez 47.3-5).

SINOPSE II

A água é o maior símbolo da implicação pneumatológica de Ezequiel 47.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

ÁGUAS ATRAVÉS DO TEMPLO
”A repartição da terra que começou a ser descrita em 45.1-8 continua em 47.13 – 48.35. Mas aqui encontramos um interlúdio poético acerca de águas refrescantes para as nações. Elas vinham de debaixo do umbral da casa (Templo), para o oriente (1); essa água da redenção vinha de baixo, da banda do sul do altar. Em sua visão, Ezequiel foi levado para observar a corrente de água fluindo através do Templo. Visto que a água estava fluindo do lado sul, o profeta foi levado para fora pelo caminho da porta do norte […] até a porta exterior (2), e então para o leste, seguindo a correnteza das águas” (Comentário Bíblico Beacon: Isaías a Daniel. Vol. 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, pp.487).

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