EBD – Lição 11: A Visão do Templo e o Milênio | 4° Trimestre De 2022 | Adultos

  EBD | 4° Trimestre De 2022 | CPAD – Adultos – Tema do Trimestre:  A Glória e a Justiça de Deus – A Igreja e a Convocação do Profeta Ezequiel para um Despertamento Espiritual | Escola Biblica Dominical | Lição 11: A Visão do Templo e o Milênio

TEXTO ÁUREO

”E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” (Is 6.3)

VERDADE PRÁTICA

O ultraje à santidade divina traz destruição espiritual. A santidade de Deus é a expressão máxima de sua glória.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Êx 40.34,35 A glória de Deus se manifestou por ocasião da dedicação do Tabernáculo no deserto
Terça – 2 Cr 7.1,2 A glória de Deus desceu ao Templo de Jerusalém quando o rei Salomão o inaugurou
Quarta – Ez 43.12 Santidade é a lei do novo Templo
Quinta – SI 26.8 A glória de Javé simboliza a presença de Deus
Sexta – Ez 11.23 A glória de Deus se afastou do Templo por ocasião de sua destruição pelos caldeus


Sábado – Jo 1.14 O Senhor Jesus Cristo é o clímax da manifestação da glória de Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ezequiel 43.1-9

1 – Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.
2 – E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.


3 – E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir a cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.
4 – E a glória do SENHOR entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do oriente.
5 – E levantou-me o Espírito e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do SENHOR encheu o templo.

6 – E ouvi uma voz que me foi dirigida de dentro do templo; e um homem se pôs junto de mim
7 – e me disse: Filho do homem, este é o lugar do meu trono e o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel não contaminarão mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis, nos seus altos,
8 – pondo o seu umbral ao pé do meu umbral e a sua ombreira junto à minha ombreira, e havendo uma parede entre mim e entre eles; e contaminaram o meu santo nome com as suas abominações que faziam; por isso, eu os consumi na minha ira.
9 – Agora, lancem eles para longe de mim a sua prostituição e os cadáveres dos seus reis, e habitarei no meio deles para sempre.

Hinos Sugeridos: 312, 371, 525 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO
Na LIÇÃO 4 vimos que a glória do Senhor se foi do Templo. Nesta lição, veremos que, após a restauração completa da nação de Israel, o novo Templo, o Templo do Milênio, será estabelecido a partir de uma nova dispensação. A glória do Senhor estará neste novo Templo. O profeta Ezequiel revela que a glória do Senhor entrou no Templo (Ez 43.4).
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Mostrar a revelação de Ezequiel após a restauração;
II) Identificar o Templo do Milênio;
III) Relacionar o Templo do Milênio com a santidade e a glória.
B) Motivação: O retorno da glória de Deus ao Templo é um dos momentos mais áureos do livro de Ezequiel. No livro, a chegada da glória de Deus ao novo Templo muda por completo a relação de Deus com o seu povo.


C) Sugestão de Método: Neste espaço, tomamos contato com as sete leis do ensino:
1) a lei do professor;
2) a lei do aluno;
3) a lei da comunicação;
4) a lei da lição;
5) a lei do processo do ensino;
6) a lei da aprendizagem;
7) a lei da recapitulação e da aplicação.
Sugerimos que você reveja cada lei e procure perceber o todo do processo de ensino aprendizagem. Note que as sete leis do ensino começam com o professor, passa pelo aluno e seus processos de aprendizagem e termina com a aplicação de tudo oque aprendeu. Essas leis nos mostram que a educação tem rumo e ordem.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Faça uma revisão com a classe, procurando mostrar que Deus deseja fazer nova a nossa relação com Ele.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A Descrição do Templo” aprofunda a perspectiva literal do Templo na visão de Ezequiel; 2) O texto “A volta da glória de Deus” amplia o assunto do retorno da glória do novo Templo.

INTRODUÇÃO

Depois das visões e dos diversos discursos contra o Templo e contra a cidade de Jerusalém em Ezequiel, os oráculos divinos substituem ameaças e castigos por bênçãos futuras. Estudamos, na lição passada, a restauração espiritual de Israel, que o profeta anunciou para um futuro distante. Veremos, a partir de agora, o epílogo da revelação de Ezequiel. É longo e ocupa os capítulos 40-48, mas o registro da volta da glória de Deus aparece depois da descrição do Templo, sendo parte das promessas divinas de restauração.

Palavra-Chave: SANTIDADE

I – SOBRE O QUE VEM DEPOIS DA RESTAURAÇÃO

Essa parte da revelação de Ezequiel segue o mesmo padrão da sua experiên­cia no início de sua vocação que ocupa todo o capítulo 1. A linguagem é a mesma da visão do capítulo 8, quando o profeta foi levado em espírito para Jerusalém e para o Templo.

1- A porta oriental do Templo (v.1). Os capítulos 40 a 42 descrevem o complexo do Templo com suas áreas, espaços e dimensões, mas só no capítulo 43.1-12 que a glória de Deus aparece. Na descrição do Templo, Ezequiel é levado “à porta que olhava para o caminho do oriente” (Ez 40.6). Quando se refere ao retorno da glória de Deus, o profeta volta a falar dessa mesma porta (v.1). A intenção do Espírito Santo é fazer o destinatário original desses oráculos lembrar que quando a glória de Deus se afastou da Casa de Deus foi em direção ao oriente (Ez 10.19; 11.23) e que o seu retorno será pelo mesmo caminho

2- Três observações importantes (v.2). Observe que a glória de Deus ”vinha do caminho do oriente”. Quando Ezequiel recebeu a incumbência de anunciar a destruição do Templo e a queda da cidade de Jerusalém, ele viu o afastamento da glória de Javé para o Oriente como sinal de sua retirada do meio do povo. O profeta já tinha visto isso na revelação inaugural (Ez1.24); “a terra resplandeceu por causa da sua glória”, isso faz lembrar da visão do profeta Isaías (Is 6.3). A “voz como de muitas águas” (v.2) é uma expressão metafórica para indicar o grande poder de Deus (Ap 1.15; 14.2; 19.6). Esse Ser da visão do profeta, “como semelhança de um homem” (Ez 1.26), é o Messias pré­-encarnado; “vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14) quando veio ao mundo na plenitude dos tempos (Gl 4.4).

3- As reminiscências (v.3). A comunicação profética e a estrutura dos discursos continuam na mesma forma da atividade profética de antes, ou seja, o profeta é levado em espírito. Ezequiel compara essa visão com a de sua primeira experiência como profeta (Ez 1.1; 8.3). Estudamos, na lição 4, que a glória de Javé se retirou do Templo de Jerusalém como sinal da retirada de sua presença do meio do seu povo. Depois de 14 anos da destruição da Cidade Santa, Ezequiel foi levado de volta, em visão, para Jerusalém, “No ano vigésimo quinto do nosso cativeiro, no princípio do ano, no décimo dia do mês” (Ez 40.1), estamos falando de 28 de abril de 573 ou 572 a.C. Essa revelação é escatológica, não é para o contexto histórico em que vivia o profeta.

SINOPSE I

A glória do Senhor entra pelo caminho da porta cuja face está para o oriente.

II – O TEMPLO DO MILÊNIO

Há um contraste entre o que o profeta viu quando foi levado em visão ao Templo de Jerusalém e oque ele vê nessa última visão. Ezequiel não foi o único profeta a mencionar a referida Casa (Is 2.2-5; Jl 3.18), mas é o único a descrever o complexo do Templo com abundância de detalhes.

1- Um templo diferente. Que templo é esse? Não aparecem nele peças e utensílios próprios do Tabernáculo e do Templo de Salomão. Podemos enumerar alguns como a Arca da Aliança (2 Co 5.6-8), o altar de ouro do incenso, o candelabro ou castiçal, a mesa dos pães da proposição (2 Cr 4.19,20). Comparado com o que se conhece da Casa de Deus em Jerusalém e do Tabernáculo, pode-se dizer que é um templo atípico, ou seja, diferente. Visto que o Tabernáculo e o Templo com toda a sua estrutura de funcionamento, rituais, peças e sacerdotes apontavam para Cristo e tudo isso se cumpriu nEle (Hb 9.11,12). Por essa razão, não haverá necessidade desses rituais no Milênio.

2- Uma dispensação diferente. O último bloco do livro de Ezequiel, capítulos 40-48, foca o Novo Templo (40.1-43.12); a nova forma de adoração a Deus (43.13- 46.24); e a partilha da terra santa entre as tribos de Israel (47.1-48.35). Tudo isso aponta para o Milênio, o reinado de Cristo de mil anos (Ap 20.1-5), anunciado pelos profetas (Ez 37.22, 23; Is 2.2-4; 11.6-8). Há muitas interpretações sobre o templo de Ezequiel, é extremamente difícil separar o literal do simbólico. Sabemos que esse é o Templo do Milênio, mas, como Jesus já foi sacrificado por nós, seria necessário sacrifício de animais (Jo 1.29; 1 Co 5.7; Hb 7.24-28)? O incenso representa as nossas orações (Sl 141.2; Ap 8.3). O castiçal tipifica Cristo como a luz do mundo (Jo 8.12). A era messiânica será marcada pela presença real e literal de Cristo (Ap 20.1-5).

3- Um ritual diferente. Sem a Arca da Aliança: ”naqueles dias, diz o SENHOR, nunca mais se dirá: A arca do concerto do Senhor Nem lhes virá ao coração, nem dela se lembrarão, nem a visitarão; isso não se fará mais” (Jr 3.16). Ela não aparece no templo de Ezequiel e nem mesmo no templo de Zorobabel. Ela aparece pela última vez na Bíblia no reinado de Josias (2 Cr 35.3). Depois disso, a Arca desapareceu completamente da história da Arca da Aliança era o símbolo da presença de Deus (Êx 25.22; Lv 16.2) e foi confeccionada pelos israelitas por ordem de Deus durante a peregrinação 110 deserto (Êx 25.10-16; 37.1-9).

4- Como explicar os sacrifícios no Milênio? O ponto mais crucial da visão de Ezequiel é a descrição dos sacrifícios (Ez 43.18-27) no sistema levítico, visto que o Senhor Jesus já cumpriu toda a lei, ‘tornando sem efeito a eficácia do modelo mosaico (Hb 9.10-15; 10.1-4,8). O apóstolo Paulo usa uma metafórica linguagem do sistema de sacrifícios do Antigo Testamento para oculto e o serviço cristãos (Rm 12.1,2; 1 Co 9.13,14; Fp 4.18). Mas existem diversas explicações para os sacrifícios no Milênio em Ezequiel. Uma delas, e a principal, considera o sacrifício como literal, como memória do sacrifício de Cristo; assim como a ceia do Senhor será celebrada ” no Reino de meu Pai” (Mt 26.29); ou: ”no Reino de Deus” (Mc 14.25).

SINOPSE II

No novo Templo não haverá a Arca da Aliança, seus sacrifícios serão um memorial, pois é uma nova dispensação.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

A DESCRIÇÃO DO TEMPLO
”As medidas precisas do Templo com o projeto de seus pátios, colunas, galerias, cômodos, câmaras, portas, ornamentos e vasos, além das instruções pormenorizadas quanto ao serviço sacerdotal – demonstram que o texto trata de um Templo real. O trecho de Ezequiel 43.10,11 foi escrito para aqueles judeus que viveram ao tempo da restauração final (ao tempo do cumprimento da profecia), para que eles construam o Templo conforme as instruções ali contidas. O mesmo tipo de informação sobre as dimensões arquitetônicas do Templo também é dado a respeito do altar (43.13-27). Tais dimensões devem ser observadas no dia em que o farão o altar. A coerência e a lógica literária exigem que, se o altar do Templo deve ser construído, o mesmo vale para o próprio templo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1223).

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