EBD – Lição 06: A Justiça de Deus | 4° Trimestre De 2022 | Adultos

  EBD | 4° Trimestre De 2022 | CPAD – Adultos – Tema do Trimestre:  A Glória e a Justiça de Deus – A Igreja e a Convocação do Profeta Ezequiel para um Despertamento Espiritual | Escola Biblica Dominical | Lição 06: A Justiça de Deus

TEXTO ÁUREO

”Com o puro te mostrarás puro e com o perverso te mostrarás indomável.” (Sl 18.26)

VERDADE PRÁTICA

Os agentes do juízo divino revelam que a responsabilidade humana é pessoal.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Gn 18.26 O Justo Juiz de toda a Terra sabe separar o justo do injusto
Terça – 2 Rs 17.25 Animais selvagens são agentes de Deus para o juízo divino


Quarta – Jr 24.10 Espada, fome e peste são agentes da ira divina
Quinta – Jr 29.18 A trilogia da morte, espada, fome e peste, envolve destruição e diáspora
Sexta – Dn 12.1 O juízo divino sobre Jerusalém é o prenúncio da Grande Tribulação
Sábado – Lc 21.21-24 O derramamento da ira de Deus nunca acontece sem aviso prévio

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ezequiel 14.12-21

12 – Veio ainda a mim a palavra do SE­NHOR, dizendo:
13 – Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim, gravemente se rebelando, então, estenderei a mão contra ela, e tornarei instável o sustento do pão, e enviarei contra ela fome, e arrancarei dela homens e animais;


14 – ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor JEOVÁ.
15 – Se eu fizer passar pela terra nocivas alimárias, e elas a assolarem, que fique assolada, e ninguém possa passar por ela por causa das feras;

16 – ainda que esses três homens es­tivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem a filhos nem a filhas livrariam; só eles ficariam livres, e a terra seria assolada.
17- Ou, se eu trouxer a espada sobre a tal terra, e disser: Espada, passa pela terra: e eu arrancar dela homens e animais; 18 – ainda que aqueles três homens estivessem nela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem filhos nem filhas livrariam, mas eles só ficariam livres.
19 – Ou se eu enviar a peste sobre a tal terra e derramar o meu furor sobre ela com sangue, para arrancar dela homens e animais;
20 – ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça.

21 – Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, e a fome, e as nocivas alimárias, e a peste, contra Jerusalém para arrancar dela homens e animais?

Hinos Sugeridos: 389, 450, 522 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO
A presente lição está fundamentada em três grandes tópicos. O primeiro identifica o juízo divino exposto pelo profeta. O segundo mostra um tipo de petição que Deus não atende. E, finalmente, o terceiro diz respeito a impossibilidade de uma possível intercessão de homens justos, como Noé, Daniel e Jó, para livrar o povo do juízo divino. A luz desses tópicos,
a presente lição desenvolve o tema da retribuição divina ao pecado.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Identificar o juízo divino;
I) Mostrar a petição que Deus não atende;
III) Refletir a respeito da intercessão de Noé, Daniel e Jó.
B) Motivação: A justiça divina traz justa retribuição ao pecado. Não podemos perder o foco do perigo do pecado. Deus é o justo Juiz. A natureza de sua justiça se revela no atributo de sua santidade. O pecado nos distancia da santidade divina.
C) Sugestão de Método: Trabalharemos agora com a terceira lei do ensino: a lei da comunicação. Essa lei pode ser descrita assim: ”a linguagem comunicada no ensino deve ser comum ao professor e ao aluno”. Tão importante como preparar a aula é cuidar do tipo de comunicação em classe. Essa comunicação deve levar em conta que todos devem aprender a Bíblia. Por isso,
1) Tenha cuidado em traduzir devidamente os termos bíblicos, pois o que para você parece simples, para o aluno pode ser complexo;
2) Tenha sempre uma versão moderna da Bíblia para simplificar o entendimento de uma passagem complexa, nem todos conseguem compreender uma versão tradicional como a ARC (nesse sentido, a versão NAA pode auxiliar nesse objetivo);
3) Convide os alunos a comentarem um trecho bíblico, ou parte da lição, com as suas próprias palavras.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Advirta a classe que, diante de Deus, temos responsabilidade com os próprios atos. O justo Juiz nos pedirá conta deles.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto ”Responsabilidade Humana” traz um aprofundamento a respeito da responsabilidade dos próprios atos; 2) O texto ”O Justo Juízo de Deus” faz uma distinção entre o juízo de Deus a justiça dos homens.

INTRODUÇÃO

É Importante compreender a estrutura do discurso de Ezequiel 14.12-21. Estaria o profeta partindo do genérico para o específico? Ou seja, de uma terra qualquer para depois se dirigir à casa de Israel? É o que parece. A primeira parte dessa palavra profética é genérica e a segunda é específica, dirigida a Jerusalém. A presente lição tem por objetivo mostrar e explicar a retribuição divina ao pecado de uma nação.

Palavra-Chave: JUSTIÇA

I – SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DO JUÍZO DIVINO

Uma leitura atenta dos profetas do Antigo Testamento nos ajuda a compreender as ações de Deus concernentes à retribuição ao pecado.

1- O discurso profético. À luz das Escrituras, ficamos sabendo que a ira de Deus nunca acontece sem uma justa causa e nem mesmo sem um prévio aviso (Am 3.7). O Deus Javé de Israel procede dessa maneira para oferecer oportunidade de arrependimento (Jr 3.14; 38.17,18; Am 5.1-4,14,15). O perdão divino vem com o arrependimento como aconteceu com a cidade de Nínive (Jn 3.10). Mas o tempo dessa oportunidade já havia expirado para Jerusalém. A vontade de Javé é abençoar o seu povo e restaurar sua herança, mas como ajudar quem não se ajuda? Por isso o castigo é inevitável, trata-se de uma questão de justiça e santidade.

2- A primeira parte do oráculo (v.13). A expressão, ”[…] quando uma terra pecar contra mim>>, pode se aplicar a qualquer povo e em qualquer lugar e época. Existem inúmeras formas de Deus castigar um desobediente contumaz, que se recusa ouvir sua Palavra. Ele torna ”instável o sustento do pão” (v.13; 4.16; 5.16). Como isso é feito? A palavra profética esclarece com a carestia, fome e extermínio de seus moradores e até dos animais (Mt 24.7; Ap 6.8). Trata-se de uma grande crise econômica nacional, que chamamos de recessão financeira.

3- Descrição dos agentes do juízo divino (vv.17,21). É Javé quem manda as chuvas e fertiliza a terra e os campos (Jr 5.24; 14.22; Dt 32.2; Am 4.7,8). Ao invés de agradecer a Deus, eles agradeciam as abençoadas colheitas a Baal (Os 2.8). A seca era um sinal visível do castigo divino (Jr 12.4; Dt 28.23). A espada, linguagem figurada para designar a guerra, também resulta em fome e peste (Ez 6.3,12; 7.15).A fome é uma referência à escassez de alimento provocada pela destruição da produção agropecuária; a peste é resultado da epidemia causada pelas mortes nos campos de batalha. Mas, no versículo 21, o profeta acrescenta a figura dos animais ferozes. No versículo 21, o oráculo inclui Jerusalém como destinatária da profecia, de modo que podemos afirmar que essa palavra profética é para qualquer nação e época.

SINOPSE I

Deus não executa o seu juízo sem uma justa causa nem mesmo sem um prévio aviso.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

A Lição Transmitida por Ezequiel
Ao longo de seu ministério, […] Ezequiel explicou aos israelitas o significado da presença de Deus com eles. Quando o povo de Deus é fiel e anda humildemente diante dEle, a presença do Senhor é uma fonte de bênção, paz e prosperidade. No entanto, quando o povo de Deus é desleal, rebelde e adúltero, a presença de Deus é algo terrível porque significa julgamento e correção. Porém, por Deus ser misericordioso e compassivo, sua presença também significa perdão, salvação, restauração e esperança . Leia mais em Panorama da Bíblia, CPAD, p.118.

II – SOBRE A PETIÇÃO QUE DEUS NÃO ATENDE

Nós encontramos em Jeremias e Ezequiel duas situações hipotéticas de orações intercessória de justos que Deus não atende. O exemplo de Moisés e Samuel; o de Noé, Daniel e Jó.

1- Exemplos de intercessão pelo pe­cador. Deus aceitou poupar as cidades de Sodoma e Gomorra atendendo a oração intercessória de Abraão, isso se houvesse pelo menos 10 justos em Sodoma (Gn 18.32). Moisés e Samuel, dois baluartes de Israel, foram atendidos nas petições em favor do povo nos casos de pecados e rebeliões (Êx 32.11,14; Nm 14.19,20; 1 Sm 7.5,6,9; 12.19-25; Sl 99.6-8). Deus perdoou o povo reiteradas vezes. Israel se rebelou contra Deus, ainda no Sinai, com o culto do bezerro de ouro. Mas Deus perdoou-os e renovou o concerto com os israelitas (Êx 34.10). Inspirados nessas experiências dos homens de Deus que oramos, uns pelos outros (Ef 6.18,19; Tg 5.16), e intercedemos pelos pecadores, para que eles se arrependam e venham a Cristo.

2- Um castigo inevitável. As reite­radas rebeliões dos filhos de Israel ao longo de sua história, desde a peregrinação no deserto, levaram a nação a uma apostasia generalizada. Chegou-se a um ponto em que não havia mais retorno (2 Cr 36.15, 16). As Escrituras mostram que há situações em que Deus se recusa a perdoar a nação e até as pessoas, como aconteceu com Saul (1Sm 16.1). O profeta Jeremias intercedeu pelo povo (Jr 14.21), mas Deus endureceu sua resposta ao profeta, afirmando que nem mesmo Moisés e Samuel seriam atendidos se orassem em favor de Judá (Jr 15.1).

3- Quando Deus não atende a ora­ção intercessória de um justo. A Bíblia ensina que a “oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16), mas quando o pecado ultrapassa todos os limites, Deus não atende tais orações intercessória. O “pecado para morte”, na linguagem do apóstolo João (1Jo 5.16), é a apostasia total tanto individual quanto coletiva que se aparta da fé e abjura o seu Deus (Hb 10.28,29). Isso é diferente do pecador que se arrepende. A apostasia é negar a fé que antes defendia, isso acontecia reiteradas vezes em Israel, mas no período final do reino de Judá, não havia mais remédio senão o juízo divino sobre a cidade de Jerusalém.

SINOPSE II

Na Bíblia, encontramos exemplos de orações intercessória de justos que Deus não atende: os de Moisés e Samuel; os de Noé, Daniel e Jó.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

RESPONSABILIDADE HUMANA
“Embora estivesse ansioso para aceitar as mensagens dos falsos profetas, o povo de Judá considerava a presença de alguns homens tementes a Deus na nação uma apólice de seguro contra desastres. Em tempos de adversidade, sempre podiam pedir conselhos aos profetas de Deus. Devemos lembrar que a relação que o nosso pastor, nossa família e amigos têm com Deus não nos protegerá das consequências de nossos pecados. Cada pessoa é responsável por sua relação pessoal com Deus. Sua fé é pessoal e real ou você se apoia naquilo que outros fazem?” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1046).

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