Lição 07: A Sutileza da Relativização da Bíblia | 3° Trimestre de 2022 | EBD – Adultos

  EBD | 3° Trimestre De 2022 | CPAD – Adultos – Tema do Trimestre: OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO – As Sutilezas de Satanás nestes Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo | Escola Bíblica Dominical | Lição 07: A Sutileza da Relativização da Bíblia

TEXTO ÁUREO

“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.” (2 Tm 3.16)

VERDADE PRÁTICA

A Bíblia é a inspirada, a inerrante e a infalível Palavra de Deus. Por isso, não podemos relativizá-la.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Rm 12.2 É preciso não se conformar e se transformar pela renovação do entendimento
Terça – Is 5.20 Não se pode relativizar as Sagradas Escrituras


Quarta – Hb 13.8 A Bíblia não muda porque Jesus Cristo é o mesmo
Quinta – SI 11.3 Se os fundamentos forem destruídos, o que o justo fará?
Sexta – 2 Tm 3.15 O fundamento da vida cristã deve iniciar na tenra idade
Sábado – 2 Tm 3.16 As Escrituras como única regra de fé e de conduta

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 3.14-17

14 – Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem tens aprendido.
15 – E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 – Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,
17 – para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

Hinos Sugeridos: 259, 306, 556 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO
Caro professor, prezada professora, nesta lição estudaremos o processo de relativização da Bíblia. Por isso, ela se desdobra em quatro tópicos: Primeiro – A Bíblia e o Espírito desta Era; Segundo – A Bíblia e o Politicamente Correto; Terceiro – A Bíblia e o outro Evangelho; Quarto – A Bíblia, sempre atual Palavra de Deus. Basicamente, esse conteúdo mostra o processo de desconstrução e de relativização que certos mestres estão fazendo com a Bíblia; a construção de uma narrativa e a criminalização da opinião que enaltecem os valores da Bíblia; a promoção de novas metodologias de interpretação, bem como novas teologias, a partir da Bíblia e, finalmente, a afirmação cristã da Bíblia como a inerrante Palavra de Deus.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Destacar os aspectos desconstrucionistas e relativistas a respeito da Bíblia;
II) Explicar o processo de construção de narrativas para criminalizar a opinião doutrinariamente conservadora da Bíblia;


III) Pontuar as novas metodologias e teologias a partir da relativização da Bíblia;
IV) Afirmar que a Bíblia é um livro revelado e inspirado por Deus.
B) Motivação: Vivemos sob uma ideologia que domina os ambientes intelectuais e culturais de nossa sociedade: universidades, jornalismo, cinema etc. Essa influência não deixaria de atingir a fé cristã. Há um movimento intelectual de dentro do meio evangélico que busca desconstruir a visão conservadora da Bíblia, relativizando assim os grandes ensinamentos milenares que herdamos de nossos antigos pais. É preciso estar consciente a respeito desse movimento.

C) Sugestão de Método: Certamente seus alunos já tomaram conhecimento pela internet a respeito de líderes que se denominam cristãos, mas defendem a liberação do aborto, a normalização da homossexualidade etc. Por isso, dê a oportunidade para um ou dois alunos no máximo contar a respeito dessa experiência. Não passe de cinco minutos com essa atividade introdutória para 0 desenvolvimento da lição. Em seguida, diga que as ideias defendidas por esses líderes têm a ver com a proposta de desconstrução e relativização da interpretação e dos valores da Bíblia como Palavra de Deus.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Conclua a lição incentivando os alunos a lerem bons livros que valorizam os antigos postulados da Bíblia como Palavra de Deus. Obras como a Origem da Bíblia, editada pela CPAD, dentre outras, são um grande auxílio para este trabalho apologético a respeito da Bíblia.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que lhe darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Apego à Bíblia como Antídoto” é uma reflexão que expande o primeiro tópico a respeito de como a igreja pode se proteger do processo de desconstrução e relativização da Bíblia;

2) O texto “A Inspiração das Escrituras” traz uma proposta de aplicação para afirmar a autoridade das Escrituras.

                                                       INTRODUÇÃO

Não é novidade para ninguém que a Bíblia sempre sofreu ataques ao longo dos séculos. Não foram poucas as tentativas de desacreditá-la e, até mesmo, aboli-la da sociedade. As táticas foram muitas. Às vezes seus exemplares foram queimados; outras vezes a Bíblia foi considerada perigosa, obsoleta e desnecessária. Enfim, em diferentes momentos e épocas sempre houve algum levante contra a autoridade das Escrituras. Hoje não é diferente. Infelizmente, há quem afirme que a Bíblia precisa ser “atualizada”. Geralmente esse posicionamento é tomado quando se trata de questões de natureza social e comportamental. Assim, há quem defenda que a Bíblia precisa ser “ressignificada”. Em outras palavras, para ele, a Palavra de Deus está desatualizada nessas questões sociais e comportamentais ou, no mínimo, mal traduzida, mal interpretada e, portanto, mal aplicada.


Palavra-Chave: RELATIVIZAÇÃO

I – A BÍBLIA E O ESPÍRITO DESTA ERA

1- A desconstrução. Não é incomum encontrarmos na literatura, ou nas mídias sociais, expressões como: “a era do vazio”; “pós verdade”, “o fim das certezas”, “cultura líquida” ou ainda “desconstrução”. São formas diferentes para nomear o mesmo fenômeno cultural que impera na sociedade contemporânea, também denominado de pós-moderno. Em palavras mais simples, esse novo modelo ou paradigma cultural se contrapõe ao cristianismo procurando desconstruir, não apenas sua herança cultural, mas, sobretudo, seu conjunto de valores ético morais e espirituais (cf. Rm 12.2). Enfim, é uma nova forma de pensar e agir diferente daquela que estávamos habituados a enxergar. A consequência disso tudo é a relativização das Escrituras (Is 5.20).

2- O Relativismo. Dentro dessa nova configuração cultural, o relativismo é inevitável. Não há valores perenes ou absolutos. Tudo é relativo. Na verdade, há muito que o relativismo ético moral vem se insurgindo na sociedade e de forma sorrateira na igreja. Não há mais parâmetro por meio do qual se possa dizer o que é certo ou errado. Tudo é relativo. Isso significa dizer que qualquer julgamento depende do ponto de vista de quem julga ou analisa. Por essa perspectiva, a Bíblia representa apenas mais um ponto de vista dentre vários outros (cf. Hb 13.8).

SINOPSE I

O Espírito desta era contribui para a desconstrução e relativização da Bíblia.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

APEGO À BÍBLIA COMO ANTÍDOTO
“Em 2003, o projeto genoma humano identificou, pela primeira vez, aproximadamente 20 a 25 mil genes no DNA humano. Do ponto de vista biológico, os genes determinam as características particulares de cada organismo. Deus é um grande engenheiro pelo fato de nos ter criado de tal modo! Nossos genes determinam como vamos evoluir ou, em alguns casos, decair conforme o andamento da nossa vida. A cor dos nossos olhos, nossa altura e até mesmo a propensão para certas doenças são exemplos de como somos tecidos nos detalhes celulares, no que diz respeito ao aspecto físico. Por analogia, as igrejas também têm uma ‘constituição genética’ – crenças, princípios e compromissos que costumam direcionar e determinar sua existência espiritual, sua dinâmica como comunidade e, finalmente, seus impactos sobre o mundo. A questão de que a igreja tem a Escritura na medula óssea pode parecer irracional, mas nem sempre é o caso. Na América do Norte temos vivido uma ‘doença genética’ na igreja, manifestada por uma preocupante expansão rápida de um analfabetismo bíblico” (GUTHRIE, George. Lendo a Bíblia Para a Vida: Seu Guia para Entender e Viver a Palavra de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.267).

II- A BÍBLIA E O POLITICAMENTE CORRETO

1- Acriação de uma narrativa. “Destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” (SI 11.3 – NAA). Essa pergunta do salmista ecoa em nossos dias. Os fundamentos estão sendo derrubados, destruídos. É preciso observar que isso não é um fenômeno aleatório, impensado. Não. Trata-se de uma narrativa ardilosamente construída com o fim de desconstruir os valores cristãos e substituí-los por outros. É aí que se cria uma narrativa ou história para se chegar a esse fim. Surge o discurso do “politicamente correto”. Dentro desse modelo criou-se uma nova moralidade, uma nova ética, e, portanto, uma nova forma de dizer o que é certo e errado. Por esse novo modelo está correto se fazer aborto e proibir a leitura da Bíblia em espaços públicos (cf. 2 Tm 3.12-14). Dentro dessa narrativa do politicamente correto não há espaço para a Bíblia.

2- A Criminalização da opinião. Pensar diferente dessa nova narrativa que foi criada é estar sujeito à censura. Na verdade, toda forma de pensar diferente dessa narrativa é criminalizada. Há, portanto, uma ditadura da opinião. Quem pensa diferente deve ser execrado e, até mesmo, punido. É a ditadura do politicamente correto. Não há espaço para cristãos conservadores. O cristianismo, que no ocidente é a cultura majoritária, está sendo banido para a periferia, transformando-se numa contracultura (cf. Mt 10.22). No mundo todo vemos sites cristãos conservadores sendo censurados e banidos.

SINOPSE II

Há uma formação de narrativa a respeito da Bíblia para criminalizar a opinião ancorada nos antigos postulados da fé cristã

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