Lição 06: Quem segue a Cristo Compreende o Reino de Deus | 3° Trimestre De 2022 | EBD – Jovens

 EBD | 3° Trimestre De 2022 | CPAD – Revista Jovens – Tema: Imitadores de Cristo – Ensinos Extraídos das Palavras de Jesus e dos Apóstolos | Escola Bíblica Dominical | Lição 06: Quem segue a Cristo Compreende o Reino de Deus

TEXTO PRINCIPAL

“Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” (Rm 14.17)

RESUMO DA LIÇÃO

A compreensão clara do que seja o Reino de Deus é fundamental para todo aquele que deseja seguir a Jesus.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – 1 Co 2.4 O Reino é simples
TERÇA – Lc 17.20 O Reino não é produto humano
QUARTA – Cl 1.15 Os santos creem no invisível
QUINTA – Mc 9.50 Todo cristão é moderado
SEXTA – Rm 15.5 Quem vive para o Reino tem paciência
SÁBADO – Sl 89.14 O Reino é de justiça

OBJETIVOS

MOSTRAR o que é o Reino de Deus;
SABER o que não é o Reino de Deus;
COMPREENDER que precisamos viver de acordo com o Reino de Deus.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo procure enfatizar que a compreensão clara do que seja o Reino de Deus é fundamental para todo aquele que deseja seguir a Jesus. Será que temos tal compreensão? Será que estamos trabalhando para manifestar, de modo efetivo, o Reino a esta geração? Como filhos(as) de Deus temos o dever de colaborar para que o Evangelho de Cristo alcance todas as tribos e nações da Terra. Precisamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para pregar as Boas Novas, pois em breve Jesus voltará para buscar a sua Igreja e aqueles que são seus. Temos uma missão urgente para cumprir.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), escreva no quadro as palavras Reino de Deus. Pergunte aos alunos o que vem à mente deles quando ouvem estas palavras. Ouça os alunos com atenção. Em seguida, explique que “os fariseus perguntaram a Jesus quando o Reino de Deus viria, não sabendo que já havia chegado. O Reino de Deus não é como um reino terreno, geográfico e politicamente limitado. Começa com o trabalho do Espírito de Deus na vida e nos relacionamentos das pessoas. Assim, devemos evitar olhar para instituições ou programas em busca de evidências do progresso do Reino de Deus. Devemos procurar conhecer o que Deus está trazendo no coração das pessoas” (Extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p. 1389).

TEXTO BÍBLICO
Lucas 17.20-25

20 E interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus, respondeu-lhes e disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior.
21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós.


22 E disse aos discípulos: Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis.
23 E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais.
24 Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia.
25 Mas primeiro convém que ele padeça muito e seja reprovado por esta geração.

INTRODUÇÃO

Quanto tempo e energia as pessoas perdem confundindo preferências pessoais com o Reino de Deus. Muitos, erroneamente, não desejam mais congregar, quando nossa vocação é para servir a Cristo em uma igreja. Vamos refletir, nesta lição, a respeito do que é o Reino de Deus, suas características e importância em nossas vidas, como membros do Corpo de Cristo.

I- O QUE É O REINO DE DEUS

1- A simplicidade do Evangelho do Reino. O Reino de Deus é uma experiência simples (1 Co 2.4), descomplicada (Mt 10.16), porém nunca simplória, franqueada a todas as filhas e filhos de Adão. Nas palavras de Jesus, o ingresso no Reino está disponível a todos (Jo 7.37-39). Jesus sempre fez da transmissão do Evangelho uma experiência acessível a todos, desde o mais erudito religioso até o mais iletrado pecador, pois os pressupostos para seguir a Jesus não são altas habilidades cognitivas, mas a humildade (Mt 18.4).

2- A miserável condição dos fariseus. Jesus estava diante dos religiosos de sua época, mas eles eram incapazes de percebê-Lo. Aqueles indivíduos não conseguiam acreditar que o filho de um simples carpinteiro (Mt 13.55). proveniente de Nazaré (Jo 1.46), pobre (2 Co 8.9) poderia ser o Messias divino. Eles esperavam alguém de sucesso que desejasse o trono de César e não uma cruz de pecador. Por isso, o Mestre afirma em Lucas 17.20 que o Reino não era produto de uma conjuntura político humana, ou seja, sua presença e efeitos não poderiam ser mensurados por critérios humanos como sucesso financeiro ou adesão popular, mas por princípios intangíveis como amor e misericórdia. Os membros dos partidos religiosos da época de Jesus, trabalhavam hipocritamente, esforçavam-se para serem vistos como piedosos e santos, quando não passavam de profanos cegos por poder, surdos para o clamor de socorro da sociedade, incapazes de fazer qualquer bem às filhas e filhos de Deus (Mt 23.4).

3- O “agora” e o “porvir” do Reino de Deus. Para os incrédulos, o Reino de Deus é só uma promessa lançada ao vento, para os discípulos de Cristo é uma realidade encarnada e já vivenciada hoje. Os fariseus, assim como os discípulos de Jesus, em determinado momento de suas jornadas, não tinham maturidade espiritual suficiente para perceber que a transformação prometida pelos profetas no Antigo Testamento não iniciaria com uma mudança governamental, como a restauração política de Judá, mas com a libertação dos corações da opressão do Inferno (Jo 14.8,9). O problema de muitos dos crentes carnais é exatamente este: como eles são afeitos às manifestações exteriores (Mt 23-5-7). sua compreensão do Reino também é refém de sinais materiais (Lc 17.21). Só os santos vêem o invisível (Cl 1.15).

PENSE! O Reino de Deus é dos humildes.
PONTO IMPORTANTE! Que venhamos a desejar somente o Reino.

SUBSÍDIO 1

Prezado(a) professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: O que é o Reino de Deus? Incentive a participação e ouça os alunos com atenção. Depois explique que “é um conjunto de todas as bênçãos, promessas e alianças que o Todo-Poderoso, de conformidade com os seus conselhos, destinou aos que recebem a Cristo Jesus. O Reino de Deus não é apenas um lugar: é um estado de imensuráveis bem-aventuranças. O Reino de Deus não pode ser limitado nem pelo espaço nem pelo tempo. É o plano de Deus em ação, operando em favor dos que hão de herdar a vida eterna.” (ANDRADE. Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. I3.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2004. p. 318.)

II- O QUE NÃO É O REINO DE DEUS

1- Não confunda o Reino de Deus com suas opiniões pessoais. Vivemos um tempo difícil, uma época de muitos desentendimentos. Assim como nos dias atuais, Paulo enfrentou um conflito entre grupos intolerantes em Roma. Nos capítulos 14 e 15 de Romanos, somos apresentados a um enorme alvoroço que se originou entre aqueles irmãos. O cerne de todo o problema era um debate a respeito da obrigatoriedade da observância de prescrições dietéticas pelos cristãos não judeus. Parte da igreja cristã em Roma entendia que era necessário se abster da ingestão de carne, por questões cerimoniais e culturais; já para outra parcela daquela igreja local, tal renúncia não passava de um exagero cerimonial sem valor. Como mediador desse conflito, Paulo sintetiza sua orientação em Romanos 15.2, não tomando partido de nenhum dos lados da disputa e lembrando de que o dever de todos era se edificar mutuamente em amor e humildade. Paulo não foi omisso, ele foi cristão, comedido, sábio e amoroso (Mc 9.50).

2- O Reino não deve sofrer: Jamais torne imprescindível o que é supérfluo. Para o apóstolo, aquela igreja estava enfrentando uma perigosa situação. Não em virtude de uma questão alimentar, mas pela terrível confusão entre aquilo que é essencial e o que é fútil. Como já havia sido discutido no Concílio de Jerusalém, com o crescimento das igrejas cristãs e a rápida ampliação para outras culturas além da judaica, muito cedo a liderança apostólica entendeu que era necessário os crentes se absterem das coisas sacrificadas aos ídolos e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação (At 15.28,29). Paulo nada mais fez em Roma do que renovar entre aqueles irmãos as orientações basilares da boa convivência cristã: paciência (Rm 15.5), misericórdia (Rm 15.7) e empatia (Rm 15.14). Nossa missão é muito importante, não podemos perder tempo com provocações uns contra os outros (Gl 5.15), difamando os irmãos e gerando ataques mútuos.

3- O que importa é o Reino. Mas por fim, o que é o Reino? São todas as ações originadas no amor, que promove justiça, paz e alegria para a glória de Deus. Nunca abandone a alegria que vem do Céu (Ne 8.10) por momentos efêmeros de prazeres fugazes.

PENSE! O Reino acolhe as pessoas.
PONTO IMPORTANTE! A unidade do Reino é bem diferente da padronização dos homens.

SUBSÍDIO 2

Professor(a), explique que “Jesus ensina que a natureza atual do reino de Deus é espiritual, e não material, nem política. ‘O Reino de Deus’ não vem com aparência exterior, não vem como poder político terrestre. Pelo contrário, está dentro dos corações dos crentes, no meio deles, e consiste em ‘justiça, e paz, e alegria no Espirito Santo’ (Rm 14.17). Ele se manifesta, ao vencermos, pelo poder do Espírito Santo, o poder do pecado, da enfermidade e de Satanás, e não pela conquista de reis e nações. Quando Jesus vier novamente a este mundo, o reino será visto com todo o seu poder e glória, quando Ele triunfar sobre reis e nações (Ap 11.5-18).” (Bíblia de Estudo Pentecostal Rio de Janeiro: CPAD, p. 1544.)

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