Lição 07: O Quarto Sinal – A Multiplicação dos Pães e Peixes | 1° Trimestre De 2022 | EBD – Jovens

 


EBD | 1° Trimestre De 2022 | CPAD – Revista Jovens – Tema: Tema: Jesus, o Filho de Deus – Os Sinais e Ensinos de Cristo no Evangelho de João | Escola Bíblica Dominical | Lição 07: O Quarto Sinal – A Multiplicação dos Pães e Peixes

TEXTO PRINCIPAL

” E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.” (Jo 6.11)

RESUMO DA LIÇÃO

Os sinais servem para atrair as pessoas para Cristo, a fim de que possam ouvir sua palavra e crer nEle.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Jo 6.2 Os sinais de Jesus
TERÇA – Jo 6.19 A estratégia do milagre
QUARTA – Jo 6.11 Jesus dá graças
QUINTA – Jo 6.12 Todos ficaram saciados
SEXTA – Jo 6.13 Nada se perdeu
SÁBADO – Jo 6.48 Jesus, o pão da vida

OBJETIVOS

CONHECER a segunda fase do ministério de Jesus na Galileia dos gentios;
MOSTRAR que os sinais apresentados por Jesus eram um atrativo para as multidões;
COMPREENDER que os judeus tinham um entendimento imperfeito de Jesus Cristo e seu ministério.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), nesta lição estudaremos a quarto sinal: a multiplicação dos pães e peixes. O propósito de Jesus não era somente saciar a fome física das pessoas, mas ELE tinha como desígnio atraí-las para que ouvissem suas palavras e assim pudessem crer que Ele era e é o “Verbo que se fez carne”. Jesus não mudou. Ele tem poder para saciar as nossas necessidades materiais e espirituais. Que venhamos crer na sua provisão mesmo que as circunstâncias sejam contrárias. No decorrer da lição, enfatize também o fato de que a atuação de Jesus na Galileia é mais um sinal da amplitude do plano divino de salvação.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), depois de orar para iniciar a aula, leia o Texto Bíblico da lição. Em seguida, dê início ao conteúdo da aula fazendo a seguinte pergunta: “Por que Jesus perguntou a Filipe onde eles poderiam comprar pão?” Incentive a participação de todos os alunos. Depois explique que “quando Jesus fez a pergunta a Filipe, ele começou a avaliar o custo provável, Mas Jesus queria lhe ensinar que os recursos financeiros não são mais importantes, Podemos limitar o que Deus faz em nós e através de nós, supondo o que é e o que não é possível Há alguma tarefa impossível que você acredita que Deus quer que você faça? Não deixe que sua avaliação do que não pode ser feito lhe impeça de assumir a tarefa. Deus pode fazer muitos milagres; confie que Ele trará os recursos” (Adaptado da Bíblia Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1368).

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TEXTO BÍBLICO

João 6.3-12
3 E Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos.
4 E a Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
5 Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
6 Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco.
8 E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?
10 E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
11 E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.
12 E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca

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INTRODUÇÃO

Estudaremos mais um sinal miraculoso: a multiplicação dos pães e peixes. São dois os milagres de multiplicação registrados pelos evangelistas. O primeiro, de cinco pães e dois peixinhos, consta dos quatro Evangelhos. O segundo, de sete pães e “uns poucos peixinhos”, foi registrado somente por Mateus e Marcos (Mt 14.13-21; Mc 8.1-9). O primeiro milagre, alimentou quase cinco mil homens, além de mulheres e crianças (Jo 6.10). O segundo milagre, quatro mil homens, além de mulheres e crianças (Mt 15.38). O sinal de João 6 não ficou circunscrito aos discípulos, à família de um oficial do rei ou aos religiosos de Jerusalém, Alcançou uma grande multidão, e justamente na Galileia dos gentios. Consideramos esse e outros aspectos na lição de hoje.

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I – A GALILEIA DOS GENTIOS

1. A segunda fase do ministério. Na primeira fase de seu ministério, Jesus fez várias incursões à Judeia. Há intercalações, mas a segunda fase ocorre proeminentemente na Galileia, e a terceira e última é a consumação, novamente na Judeia. A narrativa de João da primeira multiplicação perpassa por essa fase mais intensa na Galileia, em perfeita consonância com os demais Evangelhos, que cobre mais o ministério de Cristo entre os galileus. Isso nos indica mais um propósito de João, de ampliar aos seus leitores o conhecimento do ministério de Jesus, cobrindo tempo maior de sua vida e obra em relação aos sinóticos, cujas narrativas atingem apenas cerca de um ano da vida do Messias e a consumação nos dias finais em Jerusalém. Mais que um propósito de João, vemos a perfeição da obra revelacional dirigida pelo Espírito Santo. Abrir este parêntese e falar um pouco sobre o ministério de Jesus entre os galileus demonstra como isso não passou totalmente ao largo das narrativas joaninas. Em João 7.1 há um registro sintético dessa fase, ao dizer que “Jesus andava pela Galiléia e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo.” Há, portanto, uma complementaridade narrativa entre todos os Evangelhos.

2. Por que Galileia dos gentios? A Galileia está situada ao norte de Israel, a oeste do rio Jordão, em torno e acima do grande lago que leva o mesmo nome. Em Isaías 9.1 é chamada de Galiléia dos gentios”, a terra de Zebulom e de Naftali, as tribos que nos dias de Josué herdaram a região (Js 19.10-16,32-39). Foi devastada quando da invasão da Assíria, em 733 a.C„ e teve sua ocupação alterada (2 Rs 15.29). Registros históricos citados pela Bíblia de Estudo Holman dão conta de que para lá foram levados egípcios, árabes, fenícios e gregos. Isso levou a Galileia a ser uma região considerada predominantemente como gentia e pagã. Por isso era considerada como Galiléia dos gentios ou Galiléia das nações. A segunda fase do ministério de Jesus, portanto, é uma eloquente demonstração do quanto Ele se dedicou a essa população heterogênea, revelando o caráter universal de sua missão.

3. A Galileia nos dias de Jesus. A predominância gentílica na Galiléia recebeu sensível mudança depois que Herodes a anexou ao seu reino, mas isso não eliminou a miscigenação. Para lá afluíram muitos judeus e a região se tornou mais populosa. Tinha cerca de 240 cidades e vilas, segundo Flávio Josefo. As principais eram Cafarnaum, Nazaré e Tiberíades, a capital. Por sua histórica heterogeneidade e por ter uma cultura bastante influenciada por gregos e romanos, o termo Galileu ganhou um conceito pejorativo entre os judeus da Judeia. Esse era um dos motivos que apresentavam para a rejeição de Jesus, que consideravam ser galileu. Até nesse aspecto vemos a sabedoria divina em ação, confundindo aqueles que, pela dureza do coração, rejeitavam o Salvador.

PENSE! A completude e perfeição das Escrituras são o resultado da ação do Espírito Santo.
PONTO IMPORTANTE! A atuação de Jesus na Galileia é mais um sinal da amplitude do plano divino de salvação.

SUBSÍDIO 1

Professor(a), ‘grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. Os verbos seguia e operava no tempo imperfeito em grego. Eles poderiam ser traduzidos, respectivamente: estava continuamente seguindo’ e ‘estava continuamente operando’. A
atividade de cura de Jesus regularmente atraía as multidões na Galileia,” (Adaptado de Comentário Bíblico Beacon. Vol 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p. 68.)

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II – SEGUINDO OS SINAIS

1. Um atrativo para as multidões. Os sinais jamais podem ser vistos como um fim em si mesmo, ou seja, não podemos nos relacionar com Deus por causa dos para atrair as pessoas para Cristo, a fim de que possam ouvir sua Palavra e crer nEle. Jesus realizou muitos milagres e prometeu que suas testemunhas receberiam poder para realizar obras ainda maiores (Jo 14.12), incluindo expulsar demônios, falar novas línguas, operar maravilhas e curas. Quando os discípulos saíram pregando, o Senhor Jesus cooperava com eles, “confirmando a palavra com os sinais que se seguiram” (Mc 16.20). Os sinais não cessaram no primeiro século. Têm acontecido durante toda a história da Igreja e ainda se manifestam entre nós. Precisamos buscá-los com fé, pois disse Jesus: “E tudo o quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13).

2. O propósito revelacional. João registra que a multidão seguia a Jesus “porque via os sinais que operava sobre os enfermos” (Jo 6.2). Nessa movimentação pública, Jesus prossegue seu ministério de milagres e pregação, sempre no propósito de revelar-se à humanidade. Mais uma vez age no sentido de demonstrar, com clareza, a impossibilidade humana de solucionar o problema instaurado, ao questionar Filipe sobre a compra de pães para alimentar a multidão. Como acentua o evangelista, na verdade Jesus “bem sabia o que havia de fazer” (Jo 6.6). Ou seja, o propósito foi específico: realizar o sinal para revelar seu poder aos homens, a fim de que cressem nEle.

3. “Está aqui um rapaz”. Além de o lugar ser afastado, Filipe indicou o obstáculo financeiro, já que para supri-los de pão seriam necessários mais que duzentos dinheiros, o equivalente a cerca de dez meses de trabalho. Diante disso, André informa que havia ali um rapaz que tinha cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas logo reconhece que isso era absolutamente nada para a multidão reunida (Jo 6.9). De qualquer sorte, a informação trazida por André foi válida, porque foi a partir dessa insuficiência humana, seguida de uma atitude de desprendimento, que houve a operação do milagre. A lição que tiramos é: o pouco que temos é realmente insuficiente, mas quando entregue a Jesus pode se tomar muito e servir para alimentar grandes multidões. Da mesma forma que Jesus operou aquele milagre a partir do pouco que tinha aquele jovem, pode fazê-lo em relação a qualquer um de nós, desde que coloquemos em suas mãos tudo o que somos e temos. Com o rapaz, aqueles cinco pães e dois peixinhos continuariam sendo cinco pães e dois peixinhos. Entregues a Jesus, foram multiplicados, alimentaram a multidão e ainda sobejaram, enchendo doze cestos de pedaços dos pães (Jo 6.11-13).

PENSE! Não podemos nos acomodar a uma religião sem o sobrenatural.
PONTO IMPORTANTE! Reter o que temos para nós mesmos revela nossa mediocridade.

SUBSÍDIO 2

Professor(a), ao comentar o tópico II da lição, diga aos alunos que “nada é demasiado pequeno nas mãos dAquele que criou os céus e a terra, quando entregue às suas mãos, Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes, 1 Co 1.27.” (BOYER. Orlando. Espada Cortante. Lucas, João e Atos. Vol 2. Rio de Janeiro: CPAD. 2007, p.265.)

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