Lição 13: Malaquias: Deus se Importa com a Família | EBD – Jovens | 3° Trimestre De 2021

  EBD | 3° Trimestre De 2021 | CPAD – Jovens | Tema: O CUIDADO DE DEUS COM O CORPO DE CRISTO – Lições da Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios para os nossos Dias | Lição 13: Malaquias: Deus se Importa com a Família

Objetivos

EXPLICAR o contexto social e a estrutura do livro de Malaquias;

RECONHECER os perigos de uma religião apática e indiferente;

COMPREENDER que o propósito de Deus para nossas vidas implica na construção de um relacionamento familiar agradável e feliz.

TEXTO DO DIA

E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.”  (Ml 2.13,14)

SÍNTESE

Honramos a Deus quando cumprimos os votos do casamento e satisfazemos o ideal de Deus para a família.

Agenda de leitura

SEGUNDA – Gn 2.24 O casamento como um projeto de Deus

TERÇA – Sl 128.3,4 A família regada pela bênção divina

QUARTA – Pv 5.18 A alegria do amor

QUINTA – Ef 5.25-28 O amor como uma realidade familiar

SEXTA – Ef 5.31 A comunhão íntima do casamento

SÁBADO – Tt 2.3-6 A moderação na família

Interação

Prezado (a) professor(a), nesta última lição do trimestre estudaremos a respeito do último livro dos profetas menores: Malaquias. Ele condenou e advertiu o povo de Deus a respeito da adoração fingida (1.1). O Senhor busca aqueles que o adoram em espírito e em verdade. Ele deseja do seu povo uma adoração sincera, resultado de um coração devotado e cheio de amor. A adoração a Deus em Judá não era leal, pois o relacionamento do povo com o Senhor havia sido interrompido devido ao pecado. Contudo, se houvesse arrependimento as bênçãos do Senhor seriam derramadas sobre todos.

Orientação Pedagógica

Peça aos alunos que formem quatro grupos. Entregue a eles uma cópia do quadro abaixo. Explique que cada grupo vai estudar um capítulo do livro de Malaquias e  completar o quadro. Depois que todos tiverem concluído a tarefa, peça que formem um único grupo. Determine um tempo para que cada grupo possa discorrer a respeito do seu resumo. Faça as interferências e aplicações que achar necessárias.

DIVISÃORESUMO
CAPÍTULO 1O amor de Deus por Israel (1.2-5); 
Sacrifícios indignos (6-14)
CAPÍTULO 2Advertências aos sacerdotes (2.1-9); 
Chamado à fidelidade (2.10-17) 
CAPÍTULO 3O dia futuro de julgamento (3.1-5); 
Chamado ao arrependimento (3.6-14); 
O Senhor promete misericórdia (3.16,17)
CAPÍTULO 4O dia do julgamento se aproxima (4.1-5)
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Texto bíblico

Malaquias 2.10-13

10 Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?

11 Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do SENHOR, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.

 12 O SENHOR extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, o que vela, e o que responde, e o que oferece dons ao SENHOR dos Exércitos.

13 Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.

INTRODUÇÃO

De acordo com a tradição da Septuaginta, Malaquias é o último livro do Antigo Testamento. Sua posição no cânon justifica-se pelo fato de ter sido a derradeira voz profética no Antigo Testamento. Comumente, quando falamos desse livro pensamos em dízimos e ofertas. De fato, este tema foi muito bem abordado por Malaquias, no entanto, não foi o assunto principal de sua profecia. O livro aborda como assunto principal a sacralidade do relacionamento entre o indivíduo e Deus e entre o indivíduo e sua família.

I – MALAQUIAS

1. Malaquias. Seu nome significa “meu mensageiro”. Sabemos apenas que ele foi um profeta fiel que viveu em uma Judá pós-exílico. Ele foi contemporâneo de Neemias. Demonstrou sua fidelidade e devoção a Deus combatendo práticas pecaminosas que eram consentidas em seu tempo. Embora a profecia não registre datas precisas como nos casos de Ageu e Zacarias, por inferência chegamos à conclusão que o livro foi escrito por volta de 430 a 420 a.C. Três grupos já haviam retornado para Jerusalém, liderados por Zorobabel (537 a.C.), Esdras (457 a.C.) e Neemias (445 a.C.). O governante na época de Malaquias era um homem corrupto oriundo da Persa (Ml 1.8).

Malaquias viveu próximo a Neemias, todavia, não mencionou o seu nome, por isto, especulamos que o livro tenha sido escrito pouco tempo depois do primeiro governo de Neemias em Judá, que foi de 445-432 a.C. Aquele era um momento difícil para servir ao Senhor, pois os religiosos mostravam-se indiferentes e as pessoas agiam segundo suas próprias vontades. Faltava temor ao Senhor.

2. Contexto histórico. No tempo de Malaquias, os judeus já haviam retornado para Jerusalém há cem anos aproximadamente, e com o tempo, foram tornando-se apáticos na prática da fé. Malaquias chegou a denunciar a adoração hipócrita e robotizada, bem como a corrupção do sacerdócio (Ml 1.7-2.9). Os judeus declinavam na sua vida espiritual.  Sua profecia condenou a idolatria (Ml 2.10-12), os divórcios e os casamentos mistos (Ml 2.11-15), o abandono da guarda do sábado (Ml 2.8,9) e o fracasso dos dízimos por conta do egoísmo material (Ml 3.8-10). O Templo já tinha sido construído, porém estava sendo ignorado pelo povo.

3. Estrutura e mensagem do livro. O livro de Malaquias apresenta em sua introdução a palavra peso – no hebraico “massá”- que significa “sentença pesada” (Ml 1.1). O livro é uma denúncia contundente contra o formalismo religioso. O povo precisava ser confrontado e corrigido. O livro pode ser dividido em duas partes, a primeira é uma exortação (Ml 1.2 – 3.18) composta de seis oráculos:

1) O amor do Senhor por “Jacó” (Ml 1.1-5);

2) Exortação aos sacerdotes (Ml 1.6-2.9);

3) Advertência contra infidelidade conjugal e os pecados da comunidade (Ml 2.10-16);

4) A justiça divina (Ml 2.17-3.5);

5). A questão dos dízimos e das ofertas (Ml 3.6-12);

6) As marcas distintivas do servo do Senhor (Ml 3.13-18). A segunda parte do livro refere-se ao prenúncio profético do “Dia do Senhor” (Ml 4.1-6). Toda a profecia é costurada por meio de perguntas retóricas incisivas que procuravam despertar a população judaica, levando-os a refletirem sobre sua triste condição espiritual.

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II – INDIFERENÇA RELIGIOSA

1. A ingratidão. A indiferença em seu estágio inicial apresenta-se como ingratidão. O profeta declarou que o povo respondeu com ingratidão todo o amor que recebeu. Deus declarou o seu amor para Israel, e eles responderam com cinismo: “Em que nos amaste?” (Ml 1.2). A pergunta apresentada por Malaquias refletia o pensamento que vigorava entre os judeus naquela época, pois estavam com seus corações duros e com a visão embaçada e turvada, não conseguiam perceber o amor de Deus sobre eles.

O Senhor  reafirmou sua escolha revelando o cuidado com Jacó, citado como um autêntico representante do povo de Israel (Ml 1.3-5). Ao longo dos anos, o Senhor demonstrara todo o seu amor pelo povo, e ainda assim, Israel não sabia reconhecer e corresponder tamanho amor. O problema da ingratidão é que além de cegar os olhos, ela também priva o coração da emotividade e rouba o entusiasmo da religião.

2. Descaso religioso. Os sacerdotes foram acusados de desprezar o nome do Senhor (Ml 1.6). Eles traziam ofertas imundas e realizavam sacrifícios de qualquer maneira. Não se preocupavam com as exigências da lei (Ml 1.7,8). Deus não tinha prazer nesse tipo de oferta e sacrifício (Ml 1.10). Deus estava cansado desse descaso e indiferentismo. Os sacerdotes foram advertidos a mudarem de atitude, caso contrário, sofreriam uma condenação inexorável (Ml 2.1-3). O desejo de Deus é que sua aliança com o sacerdócio levítico estivesse sendo observada. Se eles aderissem os princípios estabelecidos pelo próprio Deus, desfrutariam de vida e paz (Ml 2.4,5). Os sacerdotes faziam acepção das pessoas na aplicação da lei (Ml 2.9).

A balança deles era injusta, pois eram interesseiros em suas relações interpessoais. Faziam de suas funções sacerdotais uma fonte de vantagens pessoais. A verdade, a justiça e a honestidade eram ignoradas por eles. Pessoas eram prejudicadas na aplicação de uma lei injusta. Diante disto, os religiosos estavam provocando a ira divina. Deus deseja de nós sinceridade e justiça naquilo que fazemos. Não podemos nos relacionar com Deus de modo indiferente. Ele contempla tudo. Conhece nossos corações e não se ilude com nossas ações. O problema da ingratidão é que além de cegar os olhos, ela também priva o coração da emotividade e rouba o entusiasmo da religião.

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