Lição 10: Sofonias: O Dia do Juízo está Chegando | EBD – Jovens | 3° Trimestre De 2021
EBD | 3° Trimestre De 2021 | CPAD – Jovens | Tema: O CUIDADO DE DEUS COM O CORPO DE CRISTO – Lições da Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios para os nossos Dias | Lição 10: Sofonias: O Dia do Juízo está Chegando
OBJETIVOS
EXPLICAR o contexto histórico e a mensagem principal do livro de Sofonias
COMENTAR o significado do “Dia do Senhor”.
EXORTAR sobre a necessidade constante da vigilância para nos mantermos preparados para o encontro com Cristo
TEXTO DO DIA
*Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra. que pondes por obra o seu juízo, buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do SENHOR. (Sf 2.3)
SÍNTESE
A profecia de Sofonias forneceu os fundamentos teológicos para a compreensão de um juízo vindouro que alcançará toda a humanidade.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – SL 96.13 O Senhor vem julgar a terra
TERÇA – Hb 4.13 Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos de Deus QUARTA – Lm 4.11 A ira de Deus derramada sobre Sião
QUINTA – Pv 18.10 O justo e protegido por Deus
SEXTA – Tg 1.21.22 A Palavra de Deus traz salvação do juízo vindouro
SÁBADO – 1 Ts 5.5-8 A necessidade da vigilância e da sobriedade
✓ INTERAÇÃO
Os profetas do Senhor, em especial no Antigo Testamento, nunca se preocuparam com a popularidade ou com a própria vida. A única preocupação deles era declarar ao povo a mensagem de Deus de forma precisa. Na maioria das vezes a mensagem era de juízo e julgamento e com Sofonias não foi diferente Ele trouxe uma mensagem contundente a respeito da destruição de Judá e das nações vizinhas (1.1) O livro de Sofonias trata a respeito da punição pelo pecado. Temos um Deus amoroso, justo e santo e que pune o pecado, caso não haja um arrependimento sincero.
Cremos que assim como o juízo divino veio contra Judá, um dia o Senhor também julgará o pecado das nações. Acreditamos no Juízo Final, no acerto de contas da humanidade com o seu Criador. Não sabemos quando se dará esse dia, por isso, somos exortados, segundo as Escrituras Sagradas a vivermos em obediência e a aproveitarmos o tempo da graça.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para fazer um resumo do livro do profeta Sofonias e apresente-o na introdução da lição.
TEXTO BÍBLICO
Sofonias 1.1-2
1- Palavra do SENHOR vindo a Sofonias filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Ananias, filho de Ezequias, filho de Josias filho de Amom, rei de Judá.
2- Inteiramente consumirei tudo sobre a face da terra, diz o Senhor.
INTRODUÇÃO
O livro de Sofonias adicionou um tom final à compreensão teológica do juízo divina. As oportunidades de Deus foram desperdiçadas pelos israelitas, por causa disto, o “Dia do Senhor” se aproximava. Este livro nos traz uma advertência muito bem fundamentada a respeito da abominação de Deus pelo pecado. Igualmente, contém a revelação mais completa do Antigo Testamento sobre o conceito dos profetas em relação ao “Dia de Senhor”.
EBD | 3° Trimestre De 2021 | CPAD – Jovens | Tema: O CUIDADO DE DEUS COM O CORPO DE CRISTO – Lições da Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios para os nossos Dias | Lição 10: Sofonias: O Dia do Juízo está Chegando
1 – SOFONIAS
1. Sua vida. Sofonias significa “o Senhor esconde”. Ele nasceu durante o reinado de Manassés, uma época marcada pelo derramamento de muito sangue inocente (2 Rs 2116; 24.3-4). É provável que o seu nome seja uma menção à proteção que o Senhor lhe deu, visto que foi escondido pelo Senhor das maldades do rei. Enquanto Isaías – segundo a tradição morreu durante este reinado ímpio. Sofonias nasceu e, posteriormente, começou a desenvolver o seu ministério. É o único dentre os profetas menores que possuía o sangue da realeza, sendo tataraneto do rei Ezequias (Sf 1.1).
Diferente dos outros profetas, sua genealogia retrocede quatro gerações para destacar a sua linhagem real. Por causa de sua nobreza, provavelmente desfrutou do acesso ao palácio durante o reinado de Josias, seu primo distante (640-609 a.C). Alguns estudiosos chegaram a propor que a reforma religiosa do jovem rei Josias iniciou-se por influência de Sofonias.
2. Contexto histórico. Os pecados de Judá descritos parecem refletir os momentos que a nação viveu antes do início da reforma religiosa de Josias iniciada apenas no décimo segundo ano do seu reinado (aproximadamente 627 a.C.). O rei Josias se empenhou em banir a idolatria de Judá, purificando os locais sagrados e restabelecendo o verdadeiro culto ao Senhor (2 Rs 23.1-25). Acreditamos que Sofonias profetizou por volta de 630 a.C., antes destes acontecimentos, pois a condição de pecado retratada pelo profeta indica que sua profecia se deu em um período por-reforma, nos primeiros anos do reinado de Josias, visto que o livro denuncia um estado de apostasia em Judá.
Sabemos que depois do reinado de Ezequias em Judá, o Reino do Sul sofreu durante cinco décadas com os reinados dos ímpios Manassés e Amom. Foram cinquenta anos de escuridão, pecado, idolatria, assassinatos de profetas, corrupção religiosa e judiciária paganismo, sincretismo e apostasia em Jerusalém. Sofonias também profetizou a destruição da Assíria sendo assim sua mensagem foi entregue antes da queda de Nínive em 612 a. C., ele também não fez menção a Babilônia, indicando que esta nação ainda não tinha se consolidado como uma grande potência internacional. Portanto a data de 630 aC.se ajusta a estas conjecturas.
3. Estrutura e mensagem do livro. O livro possui um estilo predominantemente poético e está organizado em três partes principais. Começa anunciando o juízo sobre as nações da terra, incluindo de modo mais detalhado a situação de Judá (Sf 1.1;2.3). Na segunda parte há uma particularização de nações estrangeiras que prestarão contas com Deus neste julgamento: Filístia, Moabe, Amom, Etiópia e Assíria (Sf 2.4-15). Por fim, trata do juízo divino sobre Judá apresentando a purificação do povo e a restauração dos remanescentes fiéis (Sf 3.1-20). “O Dia do Senhor é um tema que atravessa toda a profecia de Sofonias no fito de indicar o agir de Deus na história, no propósito de concretizar Seus planos.
Esse ‘Dia’ tinha como objetivo a instalação da ordem divina no mundo Logo, antes do Dia do Senhor escatológico existem diversos ‘dias do Senhor’. A queda de Nínive da Babilónia e a própria derrocada de Jerusalém são considerados como “dias do Senhor! Foi a partir desta expressão que surgiu a compreensão de um “Dia do Senhor” escatológica e final: Cremos que há momentos específicos na história em que Deus “se levanta do trono’ para fazer valer sua justiça por isso devemos viver como servos tementes e vigilantes (Mt 24.42; 25 13)
II – O JUÍZO VINDOURO
1. A ira do Senhor. Sofonias iniciou sua mensagem com severidade destacando que a ira do Senhor consumia tudo sobre a face da terra (Sf 1.2,3). A Ira do Senhor não pouparia Judá, pois Jerusalém praticava o sincretismo religioso e a idolatria (Sf 1.4,5). Naquela época os homens se inclinavam diante de Baal, o deus cananeu da fertilidade. Influenciados pela astrologia, os judeus também adoravam o “exército do céu”, expressão que aponta para os corpos celestiais. Eles desprezaram o verdadeiro culto ao Senhor introduzindo novas formas de adoração em Judá. Eles tentaram misturar o culto ao Senhor com práticas pagãs.
Como estamos prestando o nosso culto a Deus? O Senhor estava preparando o holocausto. Os babilônios eram os convidados e Judá seria o sacrifício (Sf 1.7). Em Judá havia idolatria (Sf 1.4-6); líderes corruptos (Sf 1.8); violência e fraude (Sf 1.9). Devemos repensar nossas ações pois prestaremos contas a Deus de tudo o que fizermos (Sl 96.13), Nossa vida precisa ser santa. assim como nosso culto.
2. Judá não teria imunidade. Os judeus se iludiam com a ideia de que o Dia do Senhor seria um dia de livramento e festa, onde Deus destruiria para sempre os seus inimigos. Jamais esperavam que também fossem julgados neste dia. Amós foi o primeiro profeta a desmistificar esse pensamento (Am 5.18-20). O juízo do ‘Dia do Senhor’ viria, não contra os inimigos do povo de Deus, mas contra os inimigos do Senhor. Neste contexto, Judá agia como um inimigo do Senhor. Israel já tinha sido destruído em 722 a.C, e agora estava chegando a hora do juízo ser executado em Judá (Sf 1.14). Sofonias descreve esse momento como “dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e desolação” (Sf 1.15).
Nesse dia, os homens ficariam angustiados por causa dos seus pecados (Sf 1.16) e nem mesmo a riqueza os livraria (Sf 1.17). Sofonias nos ensina que os recursos humanos jamais reverterão a sentença de Deus. Se não andarmos em conformidade com a Palavra de Deus o “Dia do Senhor” trará espanto em vez de alegria. E por este motivo que há crentes que se assustam quando pensam sobre a “Segunda Vinda de Cristo”. Mesmo frequentando a igreja, crentes infiéis não serão poupados da ira do Senhor. Não é o lugar ou a adesão a um grupo social que nos salvará, mas a forma como vivemos diante de Deus (Mt 7.20-23)
3. O juízo sobre as outras nações. Para os ímpios judeus, não adiantava tentar se esconder do juízo buscando abrigo em outras nações (Na 1.6) A única atitude que os esconderia do “Dia do Senhor” era o arrependimento (Am 5.4-6; Sf 2.3). Assim como Judá, todas as outras nações ímpias provariam da ira do Senhor (Sf 2.11). No capítulo dois, as cidades e locais especificados representavam todas as nações que cercavam territorialmente Israel: Filistia (oeste). Moabe e Amon (leste), Etiópia (sul) e Assíria (norte).
A citação destes povos aponta para a amplitude do juízo divino que não ficaria circunscrito apenas em Judá. O Dia do Senhor abarcaria todos os povos pagãos que foram hostis ao Senhor, Sofonias apresenta um Deus ativo que não apenas observa, mas faz a própria história acontecer (Sf 2.9). O profeta nos ensina que aqueles que não querem entregar-se nas mãos da misericórdia de Deus, não serão livrados do derramar de sua justiça.
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