Lição 6: Na Salvação, o Novo Nascimento EBD – 2° Trimestre De 2021/Adolescente
EBD | 2° Trimestre De 2021 | CPAD – Adolescentes – Tema do Trimestre: Cremos | Lição 6: Na Salvação, o Novo Nascimento

OBJETIVO
Explicar o termo Expiação;
Apontar a morte de Jesus como substitutiva para a humanidade;
Afirmar que o novo nascimento é produto da operação da salvação de Deus para o Homem.
TEXTO BÍBLICO
João 3.3-8
DESTAQUE
“Jesus respondeu: — Eu afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo” (Jo 3.3).
LEITURA DEVOCIONAL
SEG……………………………………………………….Ap 13.8
TER……………………………………………………….Mt 20.28;Mc 10.45
QUA………………………………………………………Os 6.6
QUI……………………………………………………….Hb 9.11,12
SEX……………………………………………………….Rm 8.1;2Co 5.17 SÁB………………………………………………………Jo 3.3
DOM……………………………………………………..Rm 8.34-37
OBJETIVO
Explicar o termo Expiação;
Apontar a morte de Jesus como substitutiva para a humanidade;
Afirmar que o novo nascimento é produto da operação da salvação de Deus para o Homem.
Material Didático
Leitura de texto, discussão do texto, sugestões de propostas.
Quebrando a Rotina
Professor, sugerimos uma atividade que precisará um pouco mais de tempo que as outras. Por isso, procure separar entre 10 a 15 minutos da aula para fazê-la. A nossa sugestão é que você reproduza o trecho do segundo AUXÍLIO TEOLÓGICO, O texto trata do Reino de Deus como o ponto central da mensagem d Jesus. Leia e debata o texto com a classe.
Na lição anterior, vimos que o Pecado atingiu todo o ser humano e a criação. Agora, uma vez que somos nascidos de novo, somos convocados por Jesus a proclamar o Reino de Deus para o homem caído e a criação caída. Enquanto o Reino de Deus não se revelar plenamente, como discípulos de Jesus, devemos expressar a mensagem do Reino para cada ser humano. Com base nisto, estimule a turma a pensar ações de evangelização e de projeto social na vizinhança, apresentando o Reino de Deus para as pessoas.
Estudando a Bíblia
A humanidade inteira está encerrada debaixo do Pecado: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Esta é a situação do ser humano sem Deus! É a situação da humanidade mergulhada no Pecado desde os tempos passados, e que precisa desesperadamente de um Salvador, de um Redentor, de um Justificador e Senhor. Este Senhor já veio, um projeto delineado por Deus antes mesmo do advento do Pecado: “[O] Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8).
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Em sua soberania e onisciência, o Senhor nosso Deus, segundo o conselho da sua sabedoria, proveu o escape para todo o gênero humano, isto é, o ser humano que crê na suficiência do sacrifício de Cristo. Se há uma doutrina que, sem constrangimento, demonstra o amor de Deus pelo ser humano é a doutrina da Salvação. Ninguém tem como manipular o ato de salvação.
Primeiro, porque é pela graça de Deus, e não pelos méritos humanos. Segundo, porque não há como o ser humano “adivinhar” quem vai, ou não, para a perdição eterna. Deus não revelou esse segredo para ninguém. A Bíblia diz que o desejo de Deus é que todo ser humano se salve (1Tm 2.4). Por isso, nós temos o compromisso de pregar o Evangelho a todo o ser humano. Tenha uma boa aula!
Jesus é o “Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo” (Ap 13.8). Este versículo mostra que Deus não foi pego de surpresa quando o pecado adentrou ao mundo. Lembra daquela qualidade divina que estudamos na lição 2, a Onisciência? Isto é, Deus conhece todas as coisas antes de acontecerem. Diferentemente de nós, Ele conhece o passado, o presente e o futuro. Antes de o Pecado entrar no mundo, e antes mesmo de o mundo ser criado, o Pai havia planejado entregara seu Filho em lugar da humanidade. Ele conheceu todas as coisas. Tanto a consequência da liberdade do homem quanto à motivação das suas escolhas. Não é assim?
Quantas vezes os nossos pais nos pediram para não fazer determinada coisa, mas desobedientemente não ouvíamos. Em seguida, levávamos o prejuízo. O prejuízo do pecado foi caro. Era preciso o Cordeiro de Deus morrer em nosso lugar. Sim, uma pessoa pura, inocente e amorosa morreu no lugar do pecador.
A expiação, expia o quê
Para compreendermos o valor da morte de Jesus de Nazaré, sua conexão com a nossa realidade de pecado e a salvação da vida através da Cruz do Calvário, precisamos saber o conceito de Expiação.
Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, “a ideia básica da expiação está ligada à reparação de um mal, à satisfação das exigências da justiça por meio do pagamento de uma penalidade” (p.752). Logo, a Expiação é o sacrifício cuja finalidade é a de reparar os pecados da pessoa, ora cometidos. A ideia de sacrifício é universal. Lendo um livro de história você verá que muitas religiões têm a figura do sacrifício como um elemento de punição. Alguém mata um animal ou um ser humano para oferecê-lo a um deus a fim de receber aprovação divina. Mas uma pergunta pode ser feita: Qual a diferença do sacrifício da Bíblia para o sacrifício dos povos de outras religiões?
Em primeiro lugar é que na Bíblia não há sacrifício humano. Deus proíbe terminantemente alguém de fazer sacrifício oferecendo o ser humano como oferta (Gn 18.21; 20.2; Dt 18.10).
Outra diferença está na individualidade do pecado. Enquanto que em outras religiões a responsabilidade do pecado não é individualizada, na Bíblia, para não se punir um povo inteiro, o Deus amoroso responsabiliza a pessoa que comete o crime, devendo ela comparecer pessoalmente à Casa de Deus para oferecer os sacrifícios (Ez 18.20).
Então surge um sistema de sacrifício no Antigo Testamento que durou até o ano 70 d.C – descrito nos Evangelhos. Para remissão do pecado da humanidade foi preciso Deus Pai entregar o seu único Filho, Jesus Cristo, para morrer na Cruz do Calvário em nosso lugar. O Nazareno entregou voluntariamente a sua própria vida por amor ao mundo (Mt 20.28; Mc 10.45).
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AUXÍLIO TEOLÓGICO
Prezado professor, uma informação importante para você se aprofundar no tema da Expiação é conhecer o significado de “salvação”, ao longo das Escrituras. Por exemplo, no Antigo Testamento, a palavra “salvação” aparece frequentemente com o significado de “livramento” e de “libertação”. No contexto da nação de Israel, o termo se aplica à “salvação” física, pessoal e nacional (Êx 3.8; 2 Cr 32.17; SI 22.21). Ainda, no Antigo Testamento, “salvação” também tem uma conotação espiritual. Um exemplo dessa característica é o clamor do salmista Davi quando ele apela para Deus salvá-lo de todas as suas transgressões (SI 39.8; 51.14).
Em o Novo Testamento, a palavra “salvação” aplica-se, em primeiro lugar, ao nome de Jesus: “[…] E lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21). O nome de Jesus se refere à “salvação mediante o Senhor”. O termo “salvação”, em o Novo Testamento, também poderia se referir a “salvar a pessoa da morte; da enfermidade física; da possessão demoníaca; ou da morte inevitável” (Mt 8.25; 9.22; Lc 8.36; 8.50). Mas, significa, principalmente, a salvação espiritual que Deus providenciou por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor (1Co 1.21; 1Tm 1.15; Ef 2.8).
A partir de então não fica difícil compreendermos que a expiação, segundo o sacrifício de Jesus, supriu para sempre a dívida que tínhamos para com Deus mediante ao pecado dos nossos primeiros pais, Adão e Eva. Quando estudamos a doutrina da Expiação, compreendemos o tão grande amor de Deus pelos seres humanos. Em Cristo Jesus, Deus estava reconciliando o mundo consigo mesmo (2 Co 5.19).
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A morte substitutiva de Jesus
No Antigo Testamento, os sacerdotes apresentavam uma série de sacrifícios para salvar o povo e a si mesmos. Eles sacrificavam touros, bodes e ovelhas. Certa vez o rei Salomão fez um incrível culto de sacrifícios de animais para pedir perdão a Deus e consagrar um Templo (1Reis 8.62-63). Imagine um estádio de futebol cheio de touros e de ovelhas sendo sacrificados por intensos quatorze dias! Certamente não seria um espetáculo bonito de se ver. Mas quando lemos 1Reis 8 percebemos a sinceridade do rei e dos sacerdotes e a expectativa do povo em adorarão Deus único. Por isso, Deus responde positivamente ao rei. O Senhor falou com Salomão e o seu povo.
Entretanto, nem sempre foi assim. Não demorou muito e o culto a Deus se transformou em uma reunião mecânica e numa forma de ludibriar pessoas inocentes. Olha o que o profeta Oséias profetizou: “Eu quero que vocês me amem e não que me ofereçam sacrifícios; em vez de me trazer ofertas queimadas, eu prefiro que o meu povo me obedeça” (Os 6.6).
Aqui, o problema não era o sacrifício. De maneira nenhuma. O problema era apresentar sacrifícios a Deus sem amá-lo. Participar do culto a Deus sem reverenciá-lo. Sem desejar intimidade com Ele. O Pai contempla o coração de cada ser humano. Sabe bem o que de fato passa pela nossa mente e qual é a nossa intenção.
Então, Deus enviou o seu Filho para morrer por nós de uma vez por todas (Jo 3.16) afim de que nunca mais homens e mulheres precisem de qualquer sacrifício para tirar o próprio pecado (Hb 9.11-22).
Jesus morreu em nosso lugar, sua morte é poderosa e suficiente para nos redimir de todo o pecado. Para nos perdoar de qualquer circunstância que outrora nos envergonha. É horrível sentir vergonha por uma coisa que fizemos e que sabíamos que não era para ser feito. Olha, se você está assim, e se esta palavra tem alcançado o seu coração, saiba de uma coisa: “Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus” (Rm 8.1) e “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo” (2 Co 5.17).
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Eu nasci de novo
O texto de referência para nossa lição conta a história de um mestre judeu, fariseu e de nome Nicodemos que dialogou com Jesus num certo lugar da Galileia. Ele reconheceu que o nazareno era mestre e que Deus era com ele. Mas o nosso Senhor não se deixou levar pelo elogio, logo depois lhe respondeu: “Eu afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo” (Jo 3.3).
Nicodemos não entendeu o que Jesus estava falando porque ele estava com a sua mente ligada na Lei, no mundo das concepções terrenas. Para nascer de novo o Homem deve crer que Deus enviou Jesus Cristo a fim de que não percebêssemos: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). O resultado dessa entrega de Deus Pai é a vida eterna a todos quantos crerem no presente de Deus.
Nós passamos a ser novas criaturas, ou nascidos de novo, quando cremos de todo o coração e com toda a nossa força e pensamento que Jesus é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. E através do sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário obtemos o perdão das nossas transgressões. Mediante a obra na Cruz, a nossa dívida foi para sempre quitada, cancelada e anulada. Ninguém pode apresentar quaisquer acusações contra nós porque Deus nos justificou em Cristo Jesus (Rm 8.34).
Então o que eu preciso fazer para nascer de novo? Arrepender-se e crer no Evangelho! Arrepender-se de quem tu és. Do que faz. Do que pensa. Do que fala contra os outros. Da raiva que sente. Da mentira. Do engano.
Do fingimento. Do amor fingido. Arrepender-se de todo coração! £ crer que tudo o que o Evangelho disse que Deus fez por nós por meio de Cristo Jesus é a mais absoluta verdade. Crer de todo o coração que nós merecíamos ser condenados por Deus, mas pelo seu amor Ele enviou a Jesus para nos salvar. Na verdade somos pecadores que precisam de um Salvador: Jesus Cristo.
Quando nascemos de novo não significa que nunca mais pecamos, pois somos falíveis e de carne e osso. Mas temos o Espírito Santo que conscientiza-nos dos nossos pecados e a Jesus Cristo, o Filho de Deus, que está à destra do Pai, como o nosso Advogado Fiel intercedendo por nós (1Jo 2.1,2,12).
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